Tratamentos

Lupus

Lúpus é uma doença crônica, autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar diferentes órgãos, inclusive a pele. A pele é afetada em 80% dos casos, por isso, o dermatologista frequentemente é quem faz o diagnóstico.

Doença autoimune significa que o sistema imunológico reage contra as células do próprio paciente através da produção de auto-anticorpos. Esses auto-anticorpos irão lesar células de diferentes órgãos e causar a doença.

Existem diversos fatores envolvidos na patogênese do Lúpus, entre eles podemos destacar: predisposição genética e agentes externos (medicamentos, radiação ultravioleta, vírus, bactéria).

Essa patologia afeta mais mulheres que homens e mais adultos jovens que idosos e crianças.

O diagnóstico muitas vezes não é fácil, sendo preciso avaliação clínica, exames laboratoriais complementares e biópsia.

O Lúpus pode ser Eritematoso Sistêmico (com diversos órgãos acometidos) ou cutâneo (acometimento exclusivamente cutâneo).

Os sintomas vão depender dos órgãos acometidos. O acometimento cutâneo pode se apresentar de diversas maneiras como manchas ou áreas cicatriciais e áreas de alopecia no couro cabeludo. Geralmente as lesões cutâneas aparecem em áreas expostas ao sol.

Além de evitar a exposição solar e fazer uso diário de protetor solar, o tratamento baseia-se em medicações que devem ser monitoradas pelo médico responsável devido ao potencial de efeitos colaterais.

Como existem diferentes forma de Lúpus, existem diferentes tratamentos e associações. Cada caso deve ser analisado individualmente e uma equipe multidisciplinar (reumatologista, neurologista, nefrologista e pneumologista) pode ser necessária nos casos sistêmicos mais graves.

Como a doença ocorre por predisposição genética, não há medidas específicas que previnam seu surgimento. Porém, o diagnóstico e início do tratamento  precoces levam a menor dano no organismo.

O cigarro (fumar ou conviver com fumantes) deve ser evitado por pacientes com lúpus, pois aumenta a atividade da doença e reduz a eficácia dos tratamentos. Gravidez pode levar à piora do lúpus em metade das pacientes, além de oferecer risco de aborto. Portanto, até que a doença esteja adequadamente controlada, a gravidez deve ser adiada.

Nas formas de lúpus que afetam apenas a pele, o prognóstico é excelente, com controle completo da doença.

Finalmente, os pacientes com lúpus devem sempre fazer seguimento médico, mesmo se estiverem sem sintomas. A doença tem caráter crônico e pode retornar de forma silenciosa.

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